Vamos
falar de saúde!
E, para tratar desse assunto com leveza e, ao mesmo tempo, usando as
melhores fontes de consulta, o blog Cynthia Charone é um dos nossos canais,
agora disponível diretamente em nosso novo site, com tempos de leituras mais
enxutos para acompanhar o seu ritmo de vida!
Mas, o que devemos entender quando mencionamos a
palavra saúde?
Durante muitos anos, culturalmente, ao falar ou ouvir a palavra saúde,
pensamos apenas na ausência de doenças. Se não estamos doentes, logo, estamos
com saúde. Para a Organização Mundialda Saúde (OMS), uma entidade que trata da saúde no mundo inteiro sempre
a partir de estudos científicos, o conceito de saúde é muito mais amplo.
Para a OMS, saúde é caracterizada como o completo bem-estar físico,
psicológico e social, e não somente pela presença ou ausência de doenças. Na
prática isso vale para todas as idades. Mas, na perspectiva da Geriatria e da Gerontologia,
podemos considerar a saúde como uma medida de capacidade do indivíduo para realizar
suas aspirações e satisfazer suas necessidades, e não simplesmente ter ou não
ter uma doença, que muitas vezes temos na fase mais avançada da vida,
especialmente as doenças crônicas, mas que, com o acompanhamento e os cuidados
adequados são passíveis de estar sob controle.
Neste sentido, bem-estar e funcionalidade são complementares. Juntos
representam a autonomia e a independência, e é importante entendermos o que é
cada uma.
Autonomia e Independência
Autonomia é a capacidade individual de decisão e de controle que uma
pessoa tem sobre suas ações, estabelecendo e seguindo suas próprias convicções.
Já a independência é a capacidade de se conseguir algo por seus próprios meios
físicos e cognitivos. São as capacidades físicas e mentais, que assim como o
meio social, favorecem ou não a vitalidade ou a fragilização da pessoa no seu
curso de vida, afetando principalmente a velhice.
Neste sentido, aumentar as capacidades do indivíduo é um dos principais
focos do cuidado em saúde ao longo da vida, mas especialmente com as pessoas
idosas, prevenindo a fragilização física, mental e emocional.
Na prevenção à fragilidade física, a atividade física é fundamental ao
longo da vida. Nesse ponto, a recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS) em conjunto com a OrganizaçãoPan Americana da Saúde (OPAS) é de que a pessoa adulta pratique pelo
menos 30 minutos por dia ou 150 minutos semanais de atividades físicos, que
podem ir de moderada a vigorosa, dependendo da recomendação do profissional
educação física na saúde, que é indispensável na indicação e no acompanhamento
correto dos exercícios. Essa recomendação vale também para quem vive com
doenças crônicas ou alguma incapacidade.
O tempo recomendado de atividades físicas também pode chegar a uma média
de 60 minutos por dia ou 300 minutos semanais, sempre dependendo da condição de
casa pessoa.
Já para prevenir as fragilidades mentais e emocionais, há muitas
atividades cognitivas e de conexões sociais recomendadas e trabalhadas pela
Gerontologia, e das quais ainda vamos tratar futuramente em muitos temas aqui
em nosso canal de saúde do Blog Cynthia Charone.
Até a próxima leitura!
Referências:
Moraes EN, Lanna FM, Santos RR, Bicalho MAC, Machado CJ, Romero DE. A
New peoposal for The clinical-functional categorization of the elderly: visual
scale of frailty (VS-Frailty). J Aging Res Clin Practice 2016;5(1):24-30.